Terror Noturno

Edição própria

Alguém ai já ouviu falar do terror noturno? 

Eu ainda não conhecia antes de começar a vivenciá-lo com a Maria Eduarda.

A algumas semanas que nossas noites tem sido muito tensas. Durante quase toda a noite ela chora, grita, conversa, geme... e isso tudo dormindo. E enquanto ela dorme, eu acordo a cada sintoma destes super assustada. Estou me sentindo literalmente uma mãe zumbi.

Então, foi atrás de informações sobre o assunto e agora compartilho com vocês.

O que é o Terror Noturno?

“Os terrores noturnos acontecem com pelo menos 5 por cento de todas as crianças, e podem começar já aos 9 meses de idade. É um transtorno do sono misterioso, que ocorrem quando a criança está numa fase em que dorme profundamente, mas não sonha. “

A crise de terror noturno é bem diferente do pesadelo, pois o pesadelo ocorre nas últimas horas do sono, e após a criança acordar ele poderá se lembrar com o que sonho. Já no terror noturno, assim como no sonambulismo, além de serem mais comuns em crianças, são distúrbios do sono e ocorrer nas primeiras horas de sono. Durante as crises a criança pode chorar, gritar, gemer, sentar na cama e se debater. E mesmo que ela esteja com os olhos abertos, não saberá que você está ali e não irá se acalmar. A crise pode durar alguns minutos ou até mais de meia hora, e, depois que passa, a criança volta a dormir. No dia seguinte, não vai lembrar-se de nada. 

A tendência do terror noturno, assim como a do sonambulismo é que as crises desapareçam sozinhas com o tempo. Mas é sempre bom se orientar com o pediatra, pois pode ser necessário algum tratamento ou tomar medidas para que ela não se machuque durante esses momentos.

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Causas

Não se sabe a causa exata do terror noturno, mas acredita-se que esteja ligada a um estímulo exagerado no sistema nervoso central durante o sono, que aconteceria porque as suas células ainda não estão maduras. Além disso, os seguintes fatores também podem estar relacionados ao problema:

•           Privação de sono

•           Extremo cansaço

•           Estresse

•           Febre (em crianças)

•           Dormir em lugares que não são familiares

•           Presença de luzes ou barulhos

•           Histórico familiar de terror noturno ou sonambulismo

•           Distúrbios respiratórios do sono, como a apneia obstrutiva do sono

•           Síndrome das pernas inquietas

•           Enxaqueca

•           Traumas na cabeça

•           Uso de certos medicamentos.

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O ideal é procurar ajuda médica para eliminar as possíveis causas acima.

O que podemos fazer na hora do terror noturno?

O primeiro instinto é tentar acalmar a criança, mas é bem possível que nada que você faça adiante (afinal, ele está dormindo). Então só podemos ficar por perto para garantir que ele não se machuque. Especialistas recomendam que não devemos falar com a criança ou pegá-la no colo, porque isso pode prolongar o episódio.

Em 15 ou 20 minutos, seu filho deve se acalmar sozinho e voltar a dormir. É uma situação que costuma ser desesperadora para os pais: ver a criança ali tão assustada e não poder fazer nada. Mas é melhor, dizem os especialistas, não tentar acordá-la. Console-se ao saber que pelo menos ele não vai lembrar de nada depois.

Há algo que eu possa fazer para evitar que o terror noturno aconteça?

Sim, há várias medidas que você pode tomar para diminuir a chance da criança sofrer dos terrores noturnos. Em primeiro lugar, veja se ele está dormindo o suficiente. Crianças que ficam cansadas demais têm mais tendência a passar por terrores noturnos.

Para fazer com que ele durma mais, prolongue a soneca da tarde, deixe-o dormir um pouco mais de manhã ou então coloque-o na cama mais cedo à noite. E capriche no ritual da hora de dormir, para ajudá-lo a se acalmar.

Os terrores noturnos costumam acontecer na primeira metade da noite. Por isso, uma estratégia, se nada mais estiver funcionando, é dar uma leve acordada na criança de uma a duas horas depois de ela ter adormecido - cerca de 15 minutos antes do horário em que as crises costumam acontecer. Com isso, o padrão de sono é alterado e há a possibilidade de o episódio de terror noturno ser evitado.

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Espero ajudar a algumas mamães que estão passando por isso e a mim mesma, hehehehehehehehe...

Agora aqui a SUPER DICA e a que estou utilizando no momento. Segundo o pediatra da Maria Eduarda, a criança entende e escuta tudo que você diz a ela até 15 minutos após ter dormido. Então dica frases de amor, carinho, que ela é corajosa, sempre frases afirmativas, não podem conter a palavra NÃO no meio. 

Isso ajuda inclusive nas atitudes diárias da criança. Depois escreverei um post contando para vocês sobre os medos da Maria Eduarda, que são muitos!

Beijos... e até breve!

Fonte:

Baby Center

Minha Vida