Continuando a minha
história, como contei no post anterior, após
reencontrar com a família, a decisão de voltar para Sales/SP.
A viagem de retorno
foi torturante, senti muitas dores. Assim que cheguei a Sales, entrei em
contato com o meu médico e marquei uma consulta para o outro dia. Chegando ao
consultório, mostrei o ultrassom. Com o a máquina de ultrassom já consertada,
ele realizou um novo ultra e veio a confirmação: SUA PLACENTA REALMENTE ESTÁ BAIXA,
VAMOS TER QUE ENTRAR COM UM MEDICAMENTO PARA SEGURAR O BEBÊ.
Além do medicamento,
ele também me proibiu de várias atividades, como: pegar peso, varrer, passar
pano, prática sexual, viajar e outras coisas.
Só que, eu estava
morando em um alojamento com outra pessoa que mal conversava comigo, como não
fazer nada? Então solicitei ao responsável pela equipe de limpeza da obra que
liberasse uma faxineira 1 vez por semana em nosso alojamento, já que os demais
tinham este benefício, e sabe qual resposta tive: ALOJAMENTO DE MULHER COM
FAXINEIRA? VOCÊS TEM QUE SE VIRAR. Mundo machista!
Respirei fundo, sai
da sala e fui conversar com DEUS. Chegando no alojamento anoite, conversei com
minha companheira, que me disse coisas absurdas: VOCÊ É UMA EGOÍSTA, NÃO ESTÁ
PENSANDO NO SEU FILHO, VAI EMBORA! Gente, só Deus sabe o quanto doeu, mas não
respondi, só entrei para o meu quarto e chorei! E pedia a DEUS um milagre,
pois, apesar de não poder, eu tinha que varrer, lavar a roupa, tinha que
carregar o tanquinho para dentro e para fora de casa, e andava muito o dia todo
na obra, mas DEUS ouviu as minhas preces.
Para ajudar o tempo
passar, trabalhava muito, e fiz vários trabalhos bacanas com os colaboradores e
com a comunidade do entorno, como Ação de Natal e de Dia das Crianças na
Cidade. E só isso já valeu a pena!
Nas horas vagas ouvíamos música boa, conversávamos
e assistíamos filme pelo computador (eu e a Duda). Nos domingos íamos a Missa a
noite e as vezes nas “prainhas” de água doce da cidade com meu pai.
Neste período tive
um excelente acompanhamento médico, fiz vários ultrassons (quase em todas as
consultas), tive algumas visitas do maridão, e foi lá que realizei o ultrassom o
qual o sexo do bebê foi revelado. Como contei no post Amor de tia meu marido e minha sobrinha já diziam que era menina, e quando
liguei para confirmar, foi pura emoção.
Criei algumas
rotinas na obra que foram divulgadas no jornal da empresa, e com isso, 3 meses
depois, em Dezembro, fui transferida para uma obra em Confins... Ebaaaaaaaa...
Trabalho reconhecido, nada melhor! E ainda ia voltar para casa e trabalhar
pertinho. Emoção!
Contudo, como citei
acima, o médico havia me proibido de viajar. Fui ao consultório, conversei com
ele, e o mesmo me liberou apenas se fosse de avião. O gerente local que ficou
indignado com a minha transferência, e pediu que eu ficasse até a semana
seguinte para finalizar alguns processos. Tudo pronto, mas não consegui vôo
para o fim de semana. Como eu já estava desesperada para retornar para casa,
pedi que meu marido me buscasse e íamos viajando tranquilamente... e foi o que
aconteceu!
Voltar ao lar foi
maravilhoso! E ainda com direito a recepção da família do maridão!
Gratidão.
No próximo post
contarei para vocês como foi minha Expectativa x Realidade com o atendimento
médico em BH.
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