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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

GRAVIDEZ: O retorno para Sales e a volta ao LAR

Continuando a minha história, como contei no post anterior, após reencontrar com a família, a decisão de voltar para Sales/SP.
A viagem de retorno foi torturante, senti muitas dores. Assim que cheguei a Sales, entrei em contato com o meu médico e marquei uma consulta para o outro dia. Chegando ao consultório, mostrei o ultrassom. Com o a máquina de ultrassom já consertada, ele realizou um novo ultra e veio a confirmação: SUA PLACENTA REALMENTE ESTÁ BAIXA, VAMOS TER QUE ENTRAR COM UM MEDICAMENTO PARA SEGURAR O BEBÊ.
Além do medicamento, ele também me proibiu de várias atividades, como: pegar peso, varrer, passar pano, prática sexual, viajar e outras coisas.
Só que, eu estava morando em um alojamento com outra pessoa que mal conversava comigo, como não fazer nada? Então solicitei ao responsável pela equipe de limpeza da obra que liberasse uma faxineira 1 vez por semana em nosso alojamento, já que os demais tinham este benefício, e sabe qual resposta tive: ALOJAMENTO DE MULHER COM FAXINEIRA? VOCÊS TEM QUE SE VIRAR. Mundo machista!
Respirei fundo, sai da sala e fui conversar com DEUS. Chegando no alojamento anoite, conversei com minha companheira, que me disse coisas absurdas: VOCÊ É UMA EGOÍSTA, NÃO ESTÁ PENSANDO NO SEU FILHO, VAI EMBORA! Gente, só Deus sabe o quanto doeu, mas não respondi, só entrei para o meu quarto e chorei! E pedia a DEUS um milagre, pois, apesar de não poder, eu tinha que varrer, lavar a roupa, tinha que carregar o tanquinho para dentro e para fora de casa, e andava muito o dia todo na obra, mas DEUS ouviu as minhas preces.
Para ajudar o tempo passar, trabalhava muito, e fiz vários trabalhos bacanas com os colaboradores e com a comunidade do entorno, como Ação de Natal e de Dia das Crianças na Cidade. E só isso já valeu a pena! 


Nas horas vagas ouvíamos música boa, conversávamos e assistíamos filme pelo computador (eu e a Duda). Nos domingos íamos a Missa a noite e as vezes nas “prainhas” de água doce da cidade com meu pai.

Neste período tive um excelente acompanhamento médico, fiz vários ultrassons (quase em todas as consultas), tive algumas visitas do maridão, e foi lá que realizei o ultrassom o qual o sexo do bebê foi revelado. Como contei no post Amor de tia meu marido e minha sobrinha já diziam que era menina, e quando liguei para confirmar, foi pura emoção.

Criei algumas rotinas na obra que foram divulgadas no jornal da empresa, e com isso, 3 meses depois, em Dezembro, fui transferida para uma obra em Confins... Ebaaaaaaaa... Trabalho reconhecido, nada melhor! E ainda ia voltar para casa e trabalhar pertinho. Emoção!
Contudo, como citei acima, o médico havia me proibido de viajar. Fui ao consultório, conversei com ele, e o mesmo me liberou apenas se fosse de avião. O gerente local que ficou indignado com a minha transferência, e pediu que eu ficasse até a semana seguinte para finalizar alguns processos. Tudo pronto, mas não consegui vôo para o fim de semana. Como eu já estava desesperada para retornar para casa, pedi que meu marido me buscasse e íamos viajando tranquilamente... e foi o que aconteceu!

Voltar ao lar foi maravilhoso! E ainda com direito a recepção da família do maridão!

Gratidão.

No próximo post contarei para vocês como foi minha Expectativa x Realidade com o atendimento médico em BH.

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