Oláaaaa.... que saudade desse cantinho
todo nosso!
Me desculpem o sumiço, tive alguns
probleminhas nas postagens do blog, mas graças a DEUS estamos de volta.
Bom, neste post vou resumir os últimos
dias em Macaé. Nestes últimos dias aproveitei para ficar mais tempo com meus
irmãos, afinal de contas nunca sabemos quando será nosso próximo encontro
(provavelmente em abril, no niver da Duda, muito tempo né). E aproveitei também
para refletir sobre meus próximos passos, sobre os novos caminhos que tenho
para percorrer.
E em meio a tantas reflexões, uma foi
muito recorrente: A lembrança da roda gigante.
A vida realmente é como uma roda
gigante! Da muitas voltas, mas por vezes passa pelos mesmos caminhos. Refiro-me
a roda gigante porque me lembro bem de quando eu era criança e amava andar de
roda gigante no parque.
Me lembro como se fosse hoje que ela
sempre girava umas 5 vezes, bem devagar, e a cada vez que passava pelo mesmo
ponto, apesar da paisagem ser a mesma, o cenários se modificavam: Os carros, as
ruas, as pessoas, os ruídos nunca eram os mesmos daqueles instantes anteriores.
Na verdade, hoje percebo que na maioria das vezes o que mudava era a direção
para onde eu olhava.
Porque escrever sobre isso???
Porque hoje percebo que vivemos em uma
enorme roda gigante. As pessoas, os amigos muitas vezes são os mesmos, mas suas
características nem sempre, assim como os lugares, as comidas, a música. As
pessoas mudam com o tempo, amadurecem ou não, mas mudam, os lugares ganham
novos elementos ou perdem os antigos, são renovados, o tempero da comida nem
sempre é o mesmo, o que altera seu sabor, a música que um dia ouvimos e nos fez
chorar tão provavelmente não o fará novamente.

Vejo todos os dias as pessoas julgando
umas as outras ou as coisas pelo que eram ou existia e na maioria das vezes o
novo é assustador.
Percebo que as pessoas vivem
relacionamentos infelizes por medo de não conseguirem alguém melhor, como se
viver fosse sinônimo de ter alguém. Muitos se mantém em empregos de 10, 20, 30
anos, sem nenhuma perspectiva de mudança, simplesmente porque não se dão a
oportunidade de tentar, de conhecer e descobrir o novo. Às vezes não nos damos o
luxo de provar uma comida nova em um novo restaurante apenas por julgar que
aquela comida talvez não seja tão boa quanto a outra. Todos os dias deixamos de
nos relacionar com o próximo porque já temos problemas demais e não precisamos
dividir mais problemas com ninguém.
E sabe qual é o maior problema do medo
da vida moderna:
# é que as pessoas tendem a se
relacionar cada vez menos umas com as outras (se relacionar envolvendo
sentimentos) por medo de se apegar, de se envolver e de sofrer, e por isso
preferimos não nos dar uma segunda, terceira ou quarta chance.
#os empregos são a cada dia mais
exigentes e querem renovação constante. E além disso, um bom profissional
moderno teve ter experiências em várias empresas diferentes, isso significa que
os empregos começam a ter prazo de validade, e ainda que a visão empreendedora
esta se tornando foco, se você não se abrir para o novo o mundo irá lhe colocar
para escanteio.
# Os melhores restaurantes amanhã
poderão ser os piores, e a recíproca é verdadeira. Quem sabe o cozinheiro
daquele restaurante bom é um profissional moderno e resolveu dar seu próximo
passo mudando aquele ruim (vocês entenderam, hehehehe).
# Deixamos de conhecer pessoas
bacanas, que muitas vezes tem aquela palavra que você precisa para encorajá-lo,
para te fazer acordar para a vida. Perdemos a oportunidade de fazer novos
amigos, simplesmente porque achamos que não temos tempo para dar atenção a mais
ninguém.
Vou compartilhar algumas das minhas
últimas experiências como exemplo disso.
Em relação à relacionamentos, hoje sei
que não preciso correr atrás para ter alguém, o que for meu virá até mim, e das
formas mais estranhas e inimagináveis as vezes. Mas se não vier, ou se demorar,
não se preocupe, você deve agradecer por estar tento a oportunidade de conviver
e conhecer melhor a melhor pessoa do universo: VOCÊ! Eu me encontro muito neste
momento. Percebi que a um tempo atrás tomei a decisão de me anular, e hoje me
redescobrindo, me redesenhando, fico feliz com o que vejo, sinto e descubro algo
de mim mesma a cada dia.
Sobre empregos, cheguei a conclusão
que aprendi muito com cada um deles, mas me esqueci com eles de lutar pelos
meus ideias, sonhos, metas. Vivia para trabalhar e não trabalhava para viver.
Me esqueci das coisas que planejei para a minha vida quando ainda era apenas
uma adolescente que escrevia diariamente em seu diário, não fui a melhor filha,
a melhor amiga, a melhor esposa, namorada, ou a melhor mãe, porque estava
ocupada demais consolidando e fazendo acontecer as metas e sonhos dos outros.
Por isso mantenho a minha decisão de
ter o meu negócio, lutar pelo que eu realmente acredito e fazer o que posso
quando posso (querer é poder!).
Sobre as comidas, percebi que tenho
que experimentar. Quando cheguei em Macaé, estava louca para ir a um local onde
para mim era o melhor açaí que já conheci, e não me dei por satisfeita enquanto
não fui. Chegando lá, logo veio a decepção, o lugar é o mesmo, mas os donos e a
maioria dos empregados não, apesar da receita continuar a mesma, e isso foi o
suficiente para que aquele açaí me decepcionasse.
Uso a comida também como uma metáfora,
pois acredito que a vida para acontecer precisa de sabor, mas às vezes erramos
a mão no tempero e nem por isso precisamos desistir, é só arregaçar as mangas e
começar a receita novamente, lembrando que vale a criatividade.
Além disso, quantas pessoas novas você
conheceu hoje?
Atualmente isso é mais fácil para mim,
pois mesmo que as vezes eu não esteja aberta para conhecer novas pessoas, ou
esteja dispersa, minha filha sempre faz isso por mim, chama a atenção das
pessoas e sem perceber, por um pequeno gesto já estou ali conhecendo mais
alguém, aumentando minha rede de contatos.

Há um blog que gosto muito de ler, que
se chama Olhe Fora da Caixa do Chico Montenegro e do Léo Alvarenga. E eles
falam muito sobre o assunto que o título do blog referencia mesmo: OLHE PARA
FORA DA CAIXA!
Existe um mundo inteiro para ser
desbravado por você. Porque o fato de outros já terem feito isso não significa
que você não precise também fazer. Afinal, só porque alguém já foi a Disney
você não precisa mais ir?
E é este o recado que quero trazer com
este post, pois foram realmente as reflexões que me acompanharam nestes últimos
dias.
Espero que estes pensamentos façam
sentido para você tanto quanto fazem para mim nestes 7 dias.
Hora de se despedir de Macaé, da
praia, da família, dos novos amigos e voltar para o novo.
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Foto Pessoal |
Super beijos.
E até breve!!!
Natália Gonçalves
Mãe, empreendedora, blogueira e dona
de casa
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