Como disse no último post, devemos
buscar o caminho da felicidade, do que nos completa, que nos dá gratidão.
Mas como fazer isso quando ser você
mesma não é o bastante?
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Imagem do Google |
Quem ai nunca se autocriticou, ou
avaliou dizendo: EU NÃO SOU O SUFICIENTE, OU O BASTANTE!
Esta autoanálise pode ser muito construtiva
quando pensamos nesta frase em busca de mudança e de aceitar que estamos em
construção. Mas o grande problema é que a maioria das pessoas preferem pensar
nesta frase e simplesmente guarda-la em um cantinho eterno da memória, e sempre
que tentam ou pensam em tentar fazer algo novo vem a auto sabotagem e te diz:
NÃO, EU NÃO POSSO, EU NÃO SOU BOM O SUFICIENTE.
Deixe-me contar uma parte da minha
história há vocês. Para quem me conhece hoje, e principalmente a pouco tempo
deve pensar assim “Nossa, mas esta menina é muito comunicativa”, ou então, “Credo,
ela fala demais!” Pois bem... nem sempre foi assim, acreditem.
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Foto Pessoal |
Eu sempre fui uma garota extremamente
tímida. Lembro-me da minha mãe contando que eu só ficava perto dela, me
escondia das pessoas, mas ai a minha mãe, super heroína, resolveu me levar para
iniciar um tratamento psicológico, em uma época que as pessoas ainda tinha o
preconceito que psicólogo era somente para doidos, e assim todos me achavam
doida... Mal sabiam que o bom da vida são as loucuras, no bom sentido.
E este tratamento foi crucial para o
meu desenvolvimento. Bom se vocês me perguntarem o que a psicóloga fez eu vou
dizer: NADA, porque foi exatamente isso. Me lembro que eu ia para as sessões
chorando horrores, porque era 1 hora sentada de frente para uma estranha, em
uma sala toda espelhada e uma mesa no meio com uma caixa embrulhada com papel um
papel florido onde havia lápis, folhas, revista, massinha... mas eu era muito
tímida e não conseguia conversar com aquela estranha, e muito menos abrir a
caixa, então eu contava quantas florzinhas tinham no embrulho (nunca acabei de
contar). Com o passar do tempo comecei a pensar, eu preciso contar alguma coisa
para ela, e contava o que achava conveniente, mas ainda sobrava tempo, e eu
voltava a contar florzinhas... até que um dia eu cansei de contar as florzinhas
e comecei a contar e a inventar histórias para ela (igual no desenho, O Mundo
de Boby), até que o tempo acabasse.
De uma coisa eu tenho certeza, se hoje
eu falo muito é graças aquela infeliz que ficava muda à sessão toda (rssss).
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Porque estou contando isso a você?
Porque até esta altura o que eu mais fazia era me auto sabotar (as vezes ainda faço). Toda vez que
tinha prova na escola eu tinha crises horríveis de bronquite. Todos queriam ser
meus amigos, mas meus amigos nunca eram o suficiente, eu queria ainda aqueles
que não eram. Nunca me achei a mais bonita da turma, a mais inteligente, a mais
popular, enfim... eu nunca era o suficiente para mim.
Não sei como, mas sei que aquelas
sessões mudaram a minha vida, e claro o apoio da minha mãe que sempre me disse:
Você é linda, você pode, você consegui. E a partir de então eu comecei a
trabalhar isso na minha mente.
Claro que ao longo do caminho eu
encontrei muitas pessoas que tentaram me fazer voltar àquela teoria inicial, de
que eu não era suficiente, mas tive a graça de encontrar muitas outras que me
disseram VOCÊ É ESPECIAL! E isso me fez seguir adiante.
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Se você ainda não encontrou ninguém
que te diga isso, eu digo agora: VOCÊ É ESPECIAL! E este talento que tem
guardado ai é só seu e de mais ninguém, mostre-o, lapide-o, VOCÊ PODE!
Lembre-se que o seu o seu propósito de
vida principal é SER VOCÊ! Então se você nasceu macieira e tentar dar bananas, realmente
não vai dar certo, por isso a primeira pergunta que precisa se fazer é: “Você
sabe quem é você? Você sabe o que quer e para onde quer ir?” Se você conseguir
responder estas perguntas, ótimo, você já está no caminho certo, senão, é hora
de parar e refletir sobre sua vida.
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A vida não é um corredor por onde
apenas se passa, ela é mais que isso, é uma estrada que ao longo de seu trecho
encontrará obstáculos, cruzamentos, declives, lindas paisagem e outras nem
tanto. Mas certamente esta estrada terá limites e se encontrará com outras, e é
essencial que ela saiba lidar e respeitar cada um destes detalhes para assim
garantir seu bom tráfego e uma boa viagem.
Hoje sei que não sou a melhor mãe, a melhor
filha, a melhor amiga, irmã, companheira, enfim, tenho certeza que não sou a
melhor em nada, mas tenho a convicção que faço o meu melhor e estou em
construção. Reconheço meus limites e é dentro deles que tento trabalhar a minha
felicidade.
O medo de não ser bom o bastante nos paralisa, impede que a gente faça
aquilo que quer fazer, força a gente a dizer sim pros outros quando a gente
deveria dizer não, e tem mais um monte de consequências negativas pra nossa
vida. E o mais importante, ele impede que a gente cumpra o nosso
Propósito de vida.
Se você está se identificando com este medo que é tão comum, não se
desespere, chegou a hora de retira-lo da frente e retomar as rédeas da sua
vida. E ai, você topa?
By,
Natália Gonçalves
Mãe, empreendedora, blogueirae dona de casa
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