Maternidade e Trabalho I

Este é um assunto muito real na vida das mamães da atualidade.

Trabalhar, ser mãe ou as duas coisas? Esta pergunta é uma das primeiras geradas em nossas mentes quando descobrimos a gravidez ou após o parto.

Muitas vezes criamos uma expectativa enorme sobre a nossa “Licença Maternidade”, no entanto, após o parto é que nos damos conta de quão pouco é este período de “4 meses” assegurado às mamães de empresa privada ou ainda os “6 meses” assegurado às mamães de empresas públicas.

Então vamos explicar melhor:

A licença-maternidade é um direito adquirido por todas as mulheres que trabalham no Brasil e que contribuem para a Previdência Social (INSS), seja através de empregos de carteira assinada, temporários, trabalhos terceirizados e autônomos ou ainda trabalhos domésticos.

O período de afastamento que a licença oferece é de no mínimo quatro meses ou 120 dias corridos e de no máximo seis meses, dependendo do tipo de ocupação. Atualmente as funcionárias públicas federais têm direito ao afastamento de seis meses ou 180 dias, assim como servidoras da maioria dos Estados do país e de inúmeros municípios. Além delas, mulheres que trabalham para empresas privadas podem ou não ter o benefício, de acordo com a política interna da empresa, que recebe um incentivo fiscal para por isso, mas não é obrigada a fazê-lo.

Caso haja algum problema médico, é possível ampliar o repouso depois da licença em 15 dias (com apresentação de atestado médico), porém este caso se qualifica como auxílio-doença, pago pelo próprio empregador e depois de 15 dias, é necessário entrar com pedido de pagamento de auxílio-doença junto ao INSS.

O valor da licença-maternidade é igual ao do salário mensal no caso de quem tiver carteira assinada ou exercer trabalho doméstico. No caso das donas-de-casa ou estudantes que não tenham salário, mas que pagam mensalmente a Previdência, irão receber o “salário-maternidade”, desde que tenham contribuído para o INSS ao menos 10 meses. Nesse caso, o valor do salário-maternidade é o do salário referência da contribuição (se a pessoa contribui sobre o salário mínimo, recebe na licença um salário mínimo por mês).

E a indicação do Ministério da Saúde de amamentar até 2 anos ou no mínimo até 6 meses? Como fica? Vamos falar deste assunto em outro post.

Assim, de volta a realidade...

Muitas mulheres, após o retorno, percebem que talvez esta rotina não seja mais aquilo que querem ou almejam em suas vidas, o que muitas mães querem agora é melhorar o tempo com seus filhos, em qualidade e em quantidade.

Por isso, atualmente milhares de mães brasileiras buscam o EMPREENDEDORISMO como uma solução, para assim serem donas de seu tempo, de seus hábitos e reconhecem assim seus verdadeiros valores.

Será que este é o seu caso????

Lembrando aos desavisados que: Licença maternidade não é férias, pelo contrário, é um período muito cansativo e desgastante de adaptação, e quando começamos a nos reorganizar, ela já acabou.

Minha realidade...

Bom, ainda não é o meu caso, mas é neste rumo que pretendo seguir, pois hoje tento ter um tempo de muita qualidade com minha filha, mas não consigo alcançar a quantidade que me satisfaça, visto que atualmente possuo uma jornada de 11(onze) horas fora de casa, contando com o deslocamento. Por isso tenho que dividir as tarefas do dia-a-dia dela com o maridão.

Quando saio de casa pela manhã deixo minha pequena dormindo com meu marido, no retorno a pego na escolinha (a qual estou super satisfeita, mas não é a mamãe!). Após chegarmos em casa, lanchamos juntas (nem que seja dividir uma fruta), pois ela já jantou por lá, e vamos brincar, ler, assistir alguns vídeos... e  rapidinho chega a hora do soninho... Então só no outro dia anoite para desfrutar da sua companhia novamente!

Sinceramente não é o que quero para nossa vida, mas ainda não consegui me organizar para me manter um emprego fixo, espero conseguir em breve, rs.

Se você tem uma realidade parecida ou já conseguiu mudar sua rotina, compartilhe conosco deixando seu comentário, e se gostou do post, curte ai!