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sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Amor de tia



Tenho uma sobrinha de 7 anos, a Jullie, e desde quando ela nasceu sempre me perguntei como podia amar tanto alguém assim. Bom até hoje não tenho esta resposta, só sei que AMO.

Quando descobrimos a gravidez da minha irmã, parecia que era eu que estava grávida tamanha era minha emoção e envolvimento. Sei que pode parecer inveja, mas não é, é apenas amor!

"Ser tia é ter dentro da gente um amor incondicional, é ter um pedacinho de você, que não pertence a você..."

Muitas pessoas me disseram que quando eu tivesse meu filho, tudo mudaria, e hoje posso afirmar para você, não mudou, só cresceu!

Afirmo ainda que “são amores diferentes, mas parecidos”. Diferente porque como tia, tudo era permitido, como sempre disse à minha irmã, “Meu papel é estragar”, não no sentido pejorativo, mas no sentido de que com a tia pode rolar na lama, sair descabelada, andar descalço, comer bala, tomar refrigerante, pedir aquele brinquedo que tanto se quer e que a mamãe disse que só vai ganhar se... e, parecido, porque como tia também exercia o papel de cuidado, de amor e de segurança.


Este amor é tão inexplicável, que quando descobri que estava grávida, eu sonhava e pedia a DEUS que se fosse menina que fosse linda como ela e olhem só o resultado:



UM FATO SOBRE A MINHA GRAVIDEZ E JULLIE:

Nós temos uma ligação tão forte que ela e meu marido desde o início da gravidez sempre disseram que era uma menina, eu ainda tinha dúvida. Mas em uma das idas do Eduardo a Sales/SP, onde eu estava trabalhando, como contei no post anterior, escolhemos alguns nomes de menina, o preferido era ISADORA.

Mas, semanas depois, em uma de minhas conversas por telefone com Jullie ela me disse: “Dindinha, não se preocupe, vai dar tudo certo com seu bebê, e é uma menina.” Eu mais que depressa disse: “Jullie, não pense assim amor, pois pode ser um menino e vai te amar do mesmo jeito.” Mas ela toda certa do que estava falando disse: “Não dindinha, JESUS me disse em sonho que é uma menina e vai se chamar MARIA EDUARDA.”Ahhhhhhhhhh... fiquei sem reação.

Imediatamente após desligar o telefone, liguei para o meu marido e disse: “Amor, nossa filha vai se chamar Maria Eduarda” e compartilhei com ele o que havia ocorrido. Ele sem pestanejar concordou, e assim foi, era uma menina, nossa Maria Eduarda.

Infelizmente moramos em cidades diferentes, mas isso não muda em nada o que sentimos, e me emociona ver que, o amor das primas supera a distância, pois apesar de não estarem crescendo juntas, Jullie não faz nada sem pensar na Maria Eduarda, e a Maria Eduarda todas as vezes que vê a foto da prima em nossa geladeira diz toda empolgada: “JUJU”.

Assim encerro este post dizendo apenas que: TEM COISAS QUE NÃO SE EXPLICA APENAS SE SENTE!


Comentem o post, conte também sua história, estou louca para saber! :)

2 comentários:

Unknown disse...

Fiquei até emocionada com este post, é realmente muito amor. Também sinto um amor enorme pelo Dudinha e gostaria de ter estado por perto e acompanhado todo o desenvolvimento dela, mas graças a Deus existe o Whatsapp...rs

Unknown disse...

Sem dúvidas... e nossa distância é só de quilometragem, mas estamos tão perto quanto antes em AMOR!

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